Tecer da Vida

Archive for the ‘terapia biografica’ Category

20140306-083433.jpg

A Quaresma, no cristianismo, é o período que vai da quarta-feira de cinzas ao sábado de Aleluia. Para os católicos, é tempo de jejuar. Pessoalmente, não vejo como coerente a prescrição de jejuar em nome da religião, já que Jesus (segundo os Evangelhos) demonstrou inúmeras vezes que esse tipo de regras e rituais opunha-se à busca da própria essência, e serve muito mais para afastar do que para unir as pessoas.
Independente de minhas opiniões, o fato é que muitas pessoas jejuam nessa época do ano, como um caminho para aproximá-las da divindade. O bom disso é poder exercitar a vontade. A vontade é uma potência do humano que permite que alguém exerça uma ação no mundo. Não se trata simplesmente do que chamamos habitualmente de vontade, como ‘estou com vontade de ir ao cinema’, ou ‘não estou com vontade de fazer nada’. Antes, é algo profundamente enraizado no Eu interior. Na medicina chinesa, a vontade está ligada à essência e à vitalidade, e é considerada herança de nossos ancestrais. Quanto mais perdemos a vitalidade, menos conseguimos expressar nossa vontade. E quanto menos expressamos nossa vontade, mais desvitalizados nos tornamos. A vontade é a força de realização de nossos propósitos, sejam eles transcendentais ou banais.
Muitas de nossas ações no mundo são determinadas por circunstâncias externas. Ligo o ar condicionado porque sinto calor, me cubro porque sinto frio. Também agimos pautados por outras pessoas, seja diretamente, ao cumprirmos a ordem de alguém, seja indiretamente, ao realizarmos algo porque alguém fez algo. Em suma, reagimos mais do que agimos. Quando agimos em favor daquilo que acreditamos ser importante para nós mesmos ou para os outros, que acreditamos estar em consonância com nossos propósitos, com nossas intenções, aí então estamos colocando nossa vontade em ação.
Portanto, jejuar por ser uma regra religiosa não significa que seja necessariamente meu propósito. Mesmo porque o jejum da quaresma é de carne vermelha. E quem é vegetariano? Já jejua naturalmente? Tem mais pontos para o céu? Abrir mão de algo que se gosta pode ser um bom exercício da própria vontade e, melhor ainda, fazer algo que você gosta ou gostaria de fazer e vive adiando, um maravilhoso exercício da vontade. Aquela caminhada regular que você está sempre planejando e nunca começa, por exemplo. Marcar efetivamente o dia de parar de fumar é um exercício da vontade extremamente benéfico para sua saúde! Organizar seus escritos e escrever novas poesias trará mais força para a sua vida, e pode trazer mais lirismo para outras pessoas.
A vontade precisa ser exercitada, assim como os músculos numa academia. Vontade requer disciplina, e estipular uma data para iniciar aquilo que você quer realizar é um bom começo. Leia dentro de si mesmo o que você gostaria de tornar em ação e imprima sua vontade no mundo. Você e o mundo agradecerão!

Marcelo Guerra

talentos

Na metodologia do Trabalho Biográfico dividimos a vida em períodos de 7 anos, que chamamos Setênios. Esta divisão tem um propósito didático, mas contém em si uma sabedoria, já conhecida dos antigos filósofos gregos, que primeiro propuseram esta divisão. Cada passagem de setênio é marcada por acontecimentos que levam a vida para uma direção diferente. Às vezes esses acontecimentos são externos, fatos verdadeiramente, mas muitas vezes são internos, mudanças de nossa percepção em relação ao mundo. Sejam internos ou externos, esses acontecimentos provocam crises na nossa existência.
Por volta dos 28 anos, às vezes um pouco antes ou um pouco depois, vivemos a Crise dos Talentos. Até os 21 anos fomos educados, e no início da vida adulta experimentamos o que aprendemos em nossa vida pessoal, amorosa e profissional, muitas vezes de forma impulsiva, guiados mais pelos sentimentos e sensações do que pela razão. Chegando aos 28 anos, estamos desenvolvendo mais o pensamento racional, e cada decisão passa a ser muito mais pesada e medida do que apenas sentida. Muitas pessoas dizem que “agora a juventude acabou”, e buscam situações mais estáveis na vida. Por exemplo, se você mudou muito de emprego, sempre seguindo as propostas e possibilidades de aprender algo novo, agora já buscará estabelecer um momento mais estável na sua carreira, seja através de um emprego ou mesmo por conta própria. Não estou falando de arrependimento em relação às mudanças do início da vida adulta, já que essa multiplicidade de experiências fez com que você desenvolvesse múltiplos talentos.
E a Crise dos Talentos leva você a pensar: “saí pelo mundo, pela vida, vivi muitas situações, aprendi muita coisa, desenvolvi muitos talentos mas… e agora? O que eu faço com meus talentos daqui para a frente? Sobre quais talentos eu quero trabalhar para que se desenvolvam mais e possam tornar-se uma faculdade em minha vida? Quais talentos preciso deixar de lado, totalmente ou pelo menos parcialmente, por não me servirem mais ou não me interessarem mais?”
Muitas vezes a Crise dos Talentos aparece como um questionamento de suas próprias capacidades. Em minha vida, apareceu entre os 28 e os 29 anos. Eu trabalhava como médico homeopata e pediatra em uma cidade muito pequena, perto de Nova Friburgo, e era o único homeopata da cidade. Tinha muitos clientes, ganhava bem, tinha um nome respeitado, mesmo sendo tão novo e estar formado há apenas 5 anos. Já não precisava mais dar plantões, passeava nos finais de semana com a família, viajava frequentemente. Tudo de bom! Aí começou o comichão… Eu me questionava se era realmente um bom médico homeopata ou se fazia sucesso por ser o único na cidade, tipo ‘em terra de cego quem tem um olho é rei’. Resolvi mudar para Friburgo e começar a trabalhar lá, já que é uma cidade muito maior, e tem uma tradição em termos de homeopatia, sempre com muitos médicos homeopatas (proporcionalmente à população, tem mais homeopatas que a maioria das capitais). Logicamente mantive alguns dias no antigo consultório, não foi um salto sem rede de proteção, mas aos poucos fui aumentando meus horários no consultório de Friburgo, e tudo deu certo. Eu tinha talento pra coisa! Daí começou uma nova fase em minha vida, com novas possibilidades (o contato com a Antroposofia começou aí, aos 28 anos, através de uma amiga de Friburgo).
Esta Crise dos Talentos muitas vezes é deflagrada por alguém, um amigo ou alguém que passa batido pela nossa vida, que fala alguma coisa e cria esse comichão. Pode ser também um livro, um filme, mas sempre levando a um profundo questionamento do que fazer com os talentos que conquistamos até então.
Observe na sua história, se você já passou dessa idade, o que pode ter sido essa Crise dos Talentos. E, se você ainda não chegou aos 28 anos, esteja de olhos e ouvidos abertos para os questionamentos que vão surgir nesta fase. Eles vão lhe trazer uma certa angústia, afinal a palavra ‘crise’ não é retórica, mas você vai entrar num novo rumo em sua vida, num crescimento pessoal muito recompensador.

Marcelo Guerra

Artigo originalmente escrito para a Revista Personare.

Some autoconhecimento e ganhe saúde
Terapia Biográfica ensina como perceber doenças como sinais de alerta

Este artigo foi originalmente publicado na revista online Personare.

perceba-a-doenca-como-sinal-de-alerta

O seu corpo é mantido em funcionamento harmonioso pela energia vital. É ela que mantém os órgãos funcionando de forma equilibrada, e os tecidos cumprindo cada um sua função na complexidade que é o corpo humano. A energia vital é governada pela sua essência, que também é chamada eu interior ou self, que é aquilo que você no fundo é e que traz a memória de sua missão de vida, do sentido que você busca na vida. Esta essência é inconsciente, e você pode acessá-la pela intuição e não pelo raciocínio lógico.

Sua saúde e bem estar dependem fundamentalmente de estar em sintonia com sua missão de vida. Se você está agindo de acordo com ela, sente-se feliz e seu corpo funciona adequadamente. Se, por outro lado, você age de forma diferente daquilo que escolheu como o seu destino faz sentido para sua vida, as doenças aparecem, e você se sentirá triste e angustiada. A doença, nesse sentido, é o sinal de alarme para o afastamento que você está tomando de sua essência. É quando você está doente que deve estar mais atenta para olhar dentro da sua história de vida. Assim, pode buscar, através do sentido que os fatos evidenciam, o sentido da sua própria vida, e recuperar o passo para andar na trilha indicada por esse resgate.

Você pode fazer isso valendo-se de um diário onde você anotará toda noite o que lhe aconteceu naquele dia, o que você aprendeu, a quem você é grata por isso, e o que você pode fazer com isso. Depois de alguns meses escrevendo, releia o conjunto de suas anotações e você começará a perceber como os fatos isolados e os encontros com essas pessoas que lhe ajudam têm um sentido. Procure perceber esse sentido mais com sua intuição, e você perceberá o fio condutor do seu destino. Num Biográfico Panorâmico este trabalho é feito de maneira intensiva e em grupo, além de usar outras formas de expressão, como pintura, dança e modelagem, o que facilita a percepção desse fio condutor.

A sua missão de vida faz parte de um intrincado relacionamento que cada ser humano tem com os outros seres humanos com quem vive em comunidade, com todos os seres do planeta e com o universo. A profissão que você escolheu, por exemplo, não é importante somente para você, mas para muitas pessoas que dependem de você. Quem tem filhos, imediatamente pensa neles, mas é preciso reconhecer que sua vida está ligada a muito mais pessoas, às vezes de forma sutil, como o vendedor de doces que traz aquele docinho que te adoça a tarde monótona no escritório. Dependemos uns dos outros e cada um tem sua missão de vida entrelaçada às missões de cada um na humanidade. Poderíamos chamar esse inter-relacionamento de Ecologia Humana.

O trabalho biográfico de base antroposófica busca clarear este sentido da vida, a missão de vida, através do resgate de fatos da vida. Entender a própria história permite transformar o presente, e viver em plenitude dentro da missão de vida que cada um escolheu para si mesmo.

O trabalho biográfico lança mão de reflexão individual, resgatando os fatos do passado de cada um; da partilha desses fatos em grupo, onde muitas vezes o outro funciona como espelho; e através da arte, que é a forma de expressão pela qual o inconsciente melhor se expressa. Assim jogamos luz em nossas vivências, e percebemos como nossa Essência essência se manifesta, para podermos fazer as mudanças necessárias em nossas vidas para agir de acordo com ela e sermos mais felizes e saudáveis.

E quanto às doenças, aprenda a percebê-las como amigas que lhe lembram de parar e refletir sobre sua própria vida e perceber se você está indo na direção que você mesma traçou para o seu desenvolvimento.Afinal de contas as melhores amigas são aquelas que nos avisam quando estamos no caminho errado.

Artigo originalmente publicado na revista online Personare

Foto db blog Valongo Santos

Foto do blog Valongo Santos

Reviver ou resgatar o passado?

Consciência do que conquistamos nos ajuda a moldar metas mais seguras

Por Marcelo Guerra

Recentemente, recebi um e-mail com críticas ao trabalho da Terapia Biográfica, alegando que seria uma forma de reviver o passado e não viver o presente, citando vários filósofos e gurus. Respondi que a Terapia Biográfica tem o objetivo de encontrar sentido através da observação de fatos da própria vida, que são revistos de maneira objetiva, separando o que são fatos do que são sentimentos. Por isso, a proposta em nenhum momento é ‘reviver’ o passado, mas resgatá-lo, para compreender o presente e mudar o futuro.

Existem várias formas de iniciação, baseadas em ensinamentos de diversos mestres e tradições, mas nenhuma tão sensível a realizar mudanças em nossas vidas quanto a compreensão da própria biografia. Este é o significado de ‘resgatar o passado’, obter o entendimento da história que vivemos até agora, para perceber que o nosso comportamento hoje é determinado em grande parte por esta história, que não pode ser mudada, mas compreendida. Neste ponto, o momento presente deixará de ser governado por padrões de comportamento nem sempre agradáveis.

Viver o presente muitas vezes pode significar repetir padrões criados no passado. Esses padrões são inconscientes e geralmente nos damos conta deles justamente quando olhamos para trás. Vemos várias situações que, no momento em que aconteceram, pareciam tão originais, revelarem-se as mesmas, mas com personagens diferentes. Resgatar o passado é justamente tirar a sua vida de lá e trazê-la para o presente, deixando de ser refém do que passou, repetindo padrões que já não cabem mais.Viver o momento atual não pode significar jogar o passado para baixo do tapete, como se não houvesse existido. Porque muito do que vivemos hoje (e que outras pessoas também vivem), foi construído também, criado por ações e omissões nossas no passado. E o futuro poderá ser moldado com metas seguras, afinal estaremos navegando em mares agora conhecidos, apesar das novidades que sempre surgirão em nossas vidas. Quando resgatamos o passado, percebemos esses padrões e podemos conscientemente transformar nossas vidas de forma que atuemos a partir do que o momento presente nos pede e não a partir da repetição de padrões.

A Terapia Biográfica enfatiza a responsabilidade pessoal pela própria vida. Longe da ideia do ‘homem que se faz sozinho’, é preciso reconhecer as ajudas que recebemos (mesmo quando elas vieram disfarçadas de obstáculos no caminho). Mas é preciso ter consciência do que conquistamos por nossas iniciativas. Na minha situação, por exemplo: há 20 eu sou médico e tive que renunciar a muita coisa para conseguir isto. Também tive ajuda de meus pais, de professores, de colegas, para chegar aqui – e tive que enfrentar obstáculos também. O sentido que esta ajuda e que meu esforço para atingir este objetivo revelam pode me ajudar a estabelecer metas para as conquistas que ainda almejo, e trabalhar hoje em cima delas. A mesma responsabilidade pessoal deve ser buscada nos fatos desagradáveis da vida: o que eu faço para que eles aconteçam? Desta maneira, a sua própria história torna-se o seu grande mestre. E assim você pode viver o agora plenamente!

Adansonia_digitata_Sagole_-_Northern_cape_-_Afrique_du_Sud

Os contadores de histórias das florestas falam de dois tipos de fome.

Dizem que há a fome física e também a Grande Fome.

Esta é a fome por sentido.

Existe apenas uma coisa insuportável: uma vida sem sentido.

Não há nada errado com a busca pela felicidade.

Mas existe algo grande, o sentido, que é capaz de transformar tudo.

Quando você tem sentido, você é feliz, você pertence.

(Sir Laurens van der Post, no documentário Hasten Slowly)

Como adultos, passamos diariamente por situações de estresse, maiores ou menores. Elas podem aparecer no trabalho, na rua, ou em casa. Alguns reagem ao estresse com alterações no humor, tornando-se mal humorados e tristes; outros com alterações na sua saúde psíquica, desenvolvendo doenças como depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico, conflitos em relacionamentos, insônia; outros ainda adoecem fisicamente, com doenças que habitualmente são classificadas como psicossomáticas, como a doença do intestino irritável ou certos casos de asma. Ainda há um grupo de pessoas que desenvolve doenças que até pouco tempo acreditava-se que fossem puramente orgânicas, como diabetes, hipertensão, arteriosclerose. Contudo, há um grupo de pessoas que, sob o peso das mesmas situações de estresse, não adoece nem física nem emocionalmente. Essas diferenças atraíram a atenção do Neurobiólogo canadense Michel Meaney, da Universidade McGill, em Montreal. Suas pesquisas indicam que as diferentes reações ao estresse são condicionadas na infância. Conflitos familiares constantes, abusos físicos ou sexuais em crianças, uma educação muito severa ou negligência nos cuidados ou na educação que a criança precisa, são fatores que predispõem o futuro adulto a adoecer com mais facilidade, tanto mentalmente como fisicamente. Há um fator genético também envolvido, mas as experiências da infância são determinantes. A criança passa não só por um crescimento em tamanho, mas pelo amadurecimento de seus órgãos internos. O sistema nervoso central e o sistema endócrino, com suas glândulas e hormônios, estão em formação e são muito afetados pelas experiências dolorosas da infância. Essas experiências marcam a forma de reação ao estresse, como uma informação que fica impressa no corpo, e se repete sempre que a pessoa se encontra diante de situações que inconscientemente têm relação com os sofrimentos da criança. Daí que muitas reações ao estresse parecem infantis, porque é a criança machucada que está atuando! Quando o adulto, por um trabalho terapêutico, reconhece as feridas físicas e emocionais que a sua criança interior carrega, ele dá o primeiro passo no sentido de acolher esta criança que ele foi e libertar sua vida de adulto daquelas reações infantis, permitindo-se viver como uma pessoa livre e responsável. Porque é uma prisão reagir sempre da mesma maneira ao que acontece em nossas vidas e, quando podemos deixar de agir conforme o padrão e mesclar o pensar e o sentir antes de agir, esta é a maior liberdade que podemos almejar!

Deixar morrer para que possa nascer o novo em mim.

A morte faz parte da vida, mas muitas vezes a negamos, talvez pelo medo, talvez por estarmos ocupados demais tentando sobreviver. Quando entendemos a morte como a outra face da vida, esta toma um novo sentido. Podemos efetivamente viver – e não somente sobreviver. Geralmente a morte, principalmente de pessoas queridas, nos sacode de nossa zona de conforto, de uma forma mais ou menos intensa, provocando questionamentos sobre a vida, principalmente sobre aquelas questões que adiamos a resolução. A morte nos lembra que tudo passa, que nada é para sempre, e dá uma noção real de que o tempo anda, e não espera.

Dizer que a morte faz parte da vida nos faz pensar só no final, mas é muito mais presente do que isso: a cada situação em que precisamos terminar algo para começar uma nova etapa da vida, a morte está ali. Muitas vezes nos apegamos a situações que já não fazem mais sentido, somente pela rotina. Podem ser situações de trabalho, de relacionamento, de hábitos.

O objetivo deste Curso Biográfico de Páscoa é explorar estas situações que precisam de renovação e despertar na alma a vontade da mudança.

Para isso usaremos atividades artísticas, atividades corporais, partilha em grupo e reflexão individual.

Quando e onde?

De 9 a 11 de abril (sexta a domingo) no Retiro das Rosas, em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto, a 1h40min de Belo Horizonte.

Coordenação:

• Marli Ribeiro, pedagoga e terapeuta biográfica
• Rosângela Cunha, psicóloga e terapeuta biográfica
• Marcelo Guerra, médico e terapeuta biográfico

(Os preços incluem estadia em quartos duplos, com alimentação no período do workshop. A inscrição é efetivada com o depósito da primeira parcela.)

  • R$680,00 ou 4X R$170,00.

Informações e Inscrições:

Rosângela: (31)8532-2217 ou (32)8887-8660 rosangela@terapiabiografica.com.br

Marcelo: (11)6463-6880, (22)9254-4866 ou (21)7697-8982 marceloguerra@terapiabiografica.com.br

VAGAS LIMITADAS

caminho8

O trabalho biográfico de base antroposófica busca clarear o sentido da vida, a missão de vida, através do resgate de fatos da vida. Entender a própria história permite transformar o presente, e viver em plenitude dentro da missão de vida que escolhemos para nós mesmos.

A síntese da programação é a seguinte:

  • informação sobre as fases da vida, as leis biográficas;
  • contato com o próprio corpo: danças circulares;
  • contato com o inconsciente: atividades artísticas (aquarela e colagem, a princípio), conto de fadas;
  • reflexão individual: a escrita da vida;
  • reflexão em grupo: contando a própria história;
  • eu hoje: identificando a minha pergunta;
  • pensando o amanhã: projetando metas para a minha vida.

Coordenação:

  • Rosângela Cunha

Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Terapeuta Biográfica

  • Marcelo Guerra

Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

(Formação Biográfica – Minas Gerais – Escola Livre de Formação Biográfica
Membro do International Trainers Forum em conexão com a General Anthroposophical Section of the School of Spiritual Science do Goetheanum – Dornach/Suiça.)

Onde e quando?

Em Nova Friburgo, no Morgenlicht, de 26 a 29 de novembro de 2009.

Em São Paulo, no Centro Paulus, de 14 a 17 de janeiro de 2010.

Escreva para santana@terapiabiografica.com.br ou marceloguerra@terapiabiografica.com.br para mais informações. Ou ligue para falar com um de nós:

(21)7697-8982, (11)6463-6880 ou (22)9254-4866, Marcelo

(32)8887-8660 ou (31)8532-2217, Rosângela

VAGAS LIMITADAS A 8 PARTICIPANTES POR WORKSHOP

Viver o presente muitas vezes pode significar repetir padrões criados no passado. Esses padrões são inconscientes e geralmente nos damos conta deles justamente quando olhamos para trás. Vemos várias situações que, no momento em que aconteceram, pareciam tão originais, revelarem-se as mesmas, mas com personagens diferentes. Resgatar o passado é justamente tirar a sua vida de lá e trazê-la para o presente, deixando de ser refém do que passou, repetindo padrões que já não cabem mais.Viver o momento atual não pode significar jogar o passado para baixo do tapete, como se não houvesse existido. Porque muito do que vivemos hoje (e que outras pessoas também vivem), foi construído também, criado por ações e omissões nossas no passado. E o futuro poderá ser moldado com metas seguras, afinal estaremos navegando em mares agora conhecidos, apesar das novidades que sempre surgirão em nossas vidas. Quando resgatamos o passado, percebemos esses padrões e podemos conscientemente transformar nossas vidas de forma que atuemos a partir do que o momento presente nos pede e não a partir da repetição de padrões.

Em Nova Friburgo, de 11 a 14 de junho de 2009, no Morgenlicht (feriado de Corpus Christi).

Coordenadores:

  • Rosângela Cunha

Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Terapeuta Biográfica

  • Marcelo Guerra

Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

Escreva para santana@terapiabiografica.com.br ou marceloguerra@terapiabiografica.com.br para mais informações. Ou ligue para falar com um de nós:

(21)7697-8982, Marcelo

(32)8841-8660, Rosângela

Investimento:

  • até 31 de março – R$900,00 ou 3x R$300,00;
  • até 30 de abril – R$980,00 ou 1x R$320,00 + 2x R$330,00
  • até 31 de maio – R$1050,00 ou 3×350,00
  • até 11 de junho – R$1150,00 ou 1xR$370,00 + 2x R$390,00

A confirmação da inscrição é feita mediante o depósito da primeira parcela.

Você já reparou que suas decisões nos assuntos que mais afetam a sua vida não levam em conta apenas as circunstâncias externas, mas principalmente seus ideais, suas aspirações, seus desejos? Nosso mundo interno cada vez fala mais alto e exige mais respostas. Perguntas como “Quem eu sou?”, “O que estou fazendo aqui?” ou “O que eu quero para a minha vida?” aparecem e reaparecem em determinados momentos de nossas trajetórias..

A construção de uma carreira bem sucedida, por exemplo, leva em conta muito mais fatores do que o salário do fim do mês. Considera o grau de identificação com os colegas, além da satisfação que o trabalho pode oferecer. Estes são fatores que extrapolam a simples lógica do mundo material, é o nosso mundo interior se manifestando, querendo ser ouvido.

É aí que reside a importância da Terapia Biográfica. Porque não há melhor material para entendermos o que queremos das nossas vidas do que a história de nossas próprias vidas. Muitas vezes buscamos respostas em um livro, num guru, numa corrente filosófica. Contudo, as respostas reais brotam dos fatos da vida que levamos até aqui, como reagimos a eles, como os sentimos, como os transformamos em padrões e porque ficamos presos a esses padrões. Através destas respostas podemos agir criando metas para o futuro, mudando a vida de acordo com o sentido que lhe atribuímos.

A Terapia Biográfica é aplicada de diversas formas, em diferentes situações. Os encontros biográficos, que duram quatro dias, são oportunidades de rever toda a história de forma panorâmica, como se você estivesse olhando do alto de uma montanha para a sua vida. Dessa experiência pode-se separar o que é essencial do que é acessório. Esta visão panorâmica é apoiada por atividades artísticas, como a aquarela, em que muito se diz sem palavras. O momento final é dedicado a estabelecer o seu próprio programa de metas de mudanças que você deseja para sua vida, baseado exclusivamente no que você viu nesse panorama. É uma oportunidade de dirigir nosso olhar para a nossa própria história por quatro dias inteiros. Pessoas que participam dos panoramas biográficos saem muito motivadas e obtêm uma clareza bem maior do que é preciso mudar, pois enxergam o que é essencial nas suas vidas.

Você pode perceber que o seu interior está em desequilíbrio quando:

  • Começa a tomar atitudes das quais logo em seguida se arrepende
  • Apresenta comportamentos compulsivos, como comprar coisas que não precisa, pela simples necessidade de gastar dinheiro (que muitas vezes você não tem)
  • Fica preso a um relacionamento no qual não se sente satisfeito, mas do qual não consegue se livrar, repetindo padrões muitas vezes herdados de seus pais.

É preciso perceber e separar os galhos da árvore da sua vida que ainda podem frutificar daqueles que precisam ser podados, para que o restante da árvore readquira o vigor. A Terapia Biográfica ajuda nesse processo. Ela é fruto dos tempos em que vivemos, em que cada um de nós busca compreender-se melhor como indivíduo e afirmar seu papel na comunidade em que vive.

Em Nova Friburgo, de 12 a 15 de março de 2009, no Morgenlicht.

Coordenadores:

  • Rosângela Cunha

Psicóloga, Gestalt-terapeuta e Terapeuta Biográfica

  • Marcelo Guerra

Médico Homeopata e Terapeuta Biográfico

Escreva para santana@terapiabiografica.com.br ou marceloguerra@terapiabiografica.com.br para mais informações. Ou ligue para falar com um de nós:

(21)7697-8982, Marcelo

(32)8841-8660, Rosângela

AS VAGAS SÃO LIMITADAS A 10 PARTICIPANTES

DESCONTO DE 10% PARA AS INSCRIÇÕES CONFIRMADAS ATÉ 15 DE FEVEREIRO